Ele sempre tinha dores nas costas, procurou massagistas, acupuntura e até floral e assim foi levando a vida. Já sabia que não poderia fazer movimentos bruscos e que sua coluna não aguentava.
Começou a sentir cansaço. Achou que era a falta de atividade fisica, afinal gostava de correr, mas tinha parado há uns 6 meses pela dor nas costas.
Era chegada a hora de ira ao médico e procurou a Dra. Claudia geriatra, afinal depois dos 60 anos. Conversa, examina e pede exames.
Com resultados em mãos Dra Claudia me encaminha o paciente. E assim ele chega com pico monoclonal na eletroforese, dor nas costas e uma anemia discreta.
Realizado o de medula óssea (mielograma, cariotipo e biópisa de medula óssea) e de imagem e confirmado o diagnóstico de mieloma multiplo. 60% de plasmocitos na medula. Necessario tratamento imediato.
Essa história é a que comumente recebemos no consultorio. Alguns sintomas como anemia crônica e dor nas costas são sub valorizados e o diagnóstico tarda, podendo a levar a fratura e lesão renal que podem ser bastante limitantes.
Ambos os critérios devem ser atendidos:
Em pacientes com Mieloma Multiplo recém-diagnosticados que são elegiveis a transplante normalmente, os pacientes são tratados com aproximadamente 3-4 ciclos de terapia de indução com bortezomib, lenalidomida, dexametasona (VRd) antes da coleta de células-tronco.
Se lenalidomida não está disponível para uso como terapia inicial, outros regimes contendo bortezomib, como bortezomib-talidomida-dexametasona (VTd) ou bortezomib-ciclofosfamida-dexametasona (VCd) pode ser usado ao invés de VRd.